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Quer realizar o sonho da casa própria, mas está inseguro para investir seu dinheiro em um projeto tão grande durante este momento instável? Já pensou em financiar um imóvel, mas tem medo que as coisas mudem durante ou após a pandemia? Tenho alguns conselhos e informações que irão te ajudar a tomar essa decisão e iniciar esse tão desejado projeto.

O primeiro deles é que, atualmente, observando este período de instabilidade causado pela pandemia, a captação recorde de recursos na poupança e também a quedas nas taxas de juros, diversos bancos e entidades financeiras estão apostando em novas condições para os financiamentos a longo prazo. Algumas delas são voltadas para facilitação dos investimentos, seja através da diminuição das taxas, do estabelecimento de carências ou tornando o processo totalmente digital.

Essas novas condições podem lhe auxiliar a ter mais comodidade e confiança na hora de realizar esse investimento, principalmente porque há também uma atenção para outros possíveis momentos de crise. Porém, mesmo em período de crise, é preciso sinalizar que o país ganhou 133.786 imóveis financiados por pessoas físicas no primeiro semestre deste ano, tendo um grande aumento em comparação aos semestres do ano passado.

Quer saber mais sobre essas novas condições? E também entender como funciona a contratação de um financiamento? Separamos algumas das principais novidades ou mudanças nos investimentos juntamente aos principais tópicos que você precisa saber para ficar por dentro de como ocorre um financiamento imobiliário.

Como contratar um financiamento imobiliário?

É preciso entender, antes de tudo, como funciona um financiamento imobiliário: ele se assemelha a um empréstimo, onde você solicita uma linha de crédito, porém utilizada especificamente para a compra de um imóvel. Esse processo é realizado geralmente pelo banco, que paga o vendedor do imóvel e depois recebe a quantia em parcelas de quem está financiando.

Para realizar um financiamento, é preciso ter mais de 18 anos, não ter restrição de crédito junto aos órgãos de proteção e comprovar que pode arcar com o financiamento.O valor da parcela não pode ser maior do que 30% da renda familiar bruta.Não existem condições padrões, visto que dependem da operação de cada banco, além da taxa referencial e das formas de financiamento.

Para uma primeira avaliação, é preciso apresentar RG e CPF, comprovantes de estado civil e de renda. A partir destes documentos, com base na renda e nas condições de crédito, seu cadastro será analisado e aprovado ou reprovado. Se aprovado, ocorre uma avaliação do imóvel por engenheiros ou arquitetos de uma empresa contratada pelo banco e este elabora o contrato para que o vendedor e comprador assinem.

Tipos de financiamento

Os recursos para esse financiamento podem partir do Fundo de Garantia do Tempo de serviço (FGTS), do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) ou diretamente com uma construtora. O primeiro faz parte do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e é voltado para pessoas de baixa renda, tendo o limite do valor do imóvel e do financiamento variando conforme o período. O segundo não possui limite de renda e depende do imóvel estar nos limites do SFH, para as taxas não ultrapassarem 12%. E o último, por meio das construtoras, não há limite de renda ou do valor do imóvel, você pode financiar inclusive imóveis que ainda estão na planta.

Taxa Referencial

Os financiamentos mais tradicionais envolvem uma taxa fixa, dos próprios bancos, mais a taxa referencial (TR). Esta última é uma taxa de referência de juros, um índice que corrige os saldos das poupanças e do FGTS, seu valor costuma ser em torno de 0,00% ao ano e ao mês.

Financiamento imobiliário facilitado: novidades nas condições dos bancos Caixa e Itaú

Para facilitar seu planejamento, trouxemos algumas informações importantes sobre as principais atualizações nas condições para financiar um imóvel:

Caixa

A Caixa Econômica Federal, principal entidade na concessão de financiamento imobiliário, contando com 69% do crédito imobiliário do país, foi quem apresentou as maiores mudanças durante a pandemia.

Isso se dá principalmente pelo seu posicionamento em alta nos investimentos imobiliários durante o ano de 2020, visto que desde julho o Banco vem registrando os maiores volumes mensais de créditos de financiamento e que em outubro ele atingiu a marca de R$ 500 bilhões de créditos imobiliários, maior número desde 2017.

Segundo Pedro Guimarães, presidente da instituição, “a CAIXA, banco da habitação e de todos os brasileiros, vêm demonstrando com números positivos que é possível ajudar o povo brasileiro e crescer de forma sustentável ao mesmo tempo”. Ele sinaliza também que devido à pandemia e ao isolamento social, a busca por moradias horizontais aumentou, fazendo com que imóveis com quintal ou próximos da natureza ganhassem destaque.

Cito então algumas das principais medidas que impactam todos os brasileiros e facilitam o acesso ao financiamento imobiliário:

Banco Itaú

Observando o próspero mercado para investimento no mercado imobiliário, o Banco Itaú Unibanco lançou um novo formato de financiamento imobiliário, este que é corrigido pelo rendimento da poupança junto a umataxa fixa de 3,99% ao ano.

Isso corresponde, por exemplo, nos meses de setembro e outubro, a uma taxa de 5,39% ao ano. É importante lembrar que este valor depende muito da variação das taxas de juros e do rendimento da poupança. Caso estes números estejam em alta, o valor taxa poderá chegar a um teto de 10,16%

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