O mercado imobiliário no cenário pós-pandemia

No cenário brasileiro, a pandemia do coronavírus gerou transformações em diversos aspectos, sobretudo na maneira de enxergar o lar, visto que as pessoas tiveram de ficar mais tempo dentro de casa.

Dessa forma, o setor imobiliário teve de se adequar ao comportamento do consumidor, o qual passou a valorizar ainda mais a relação da moradia x qualidade de vida. Para falar um pouco mais sobre o mercado imobiliário no cenário pós-pandemia, entrevistamos Felipe Oliveira, Gerente de Vendas do Grupo Órion de Santa Maria/RS.

Como você vê o mercado imobiliário hoje?

O mercado imobiliário é um dos setores que surpreendeu e se recuperou de maneira rápida, após a crise causada pela pandemia do novo coronavírus.
Trazendo um pouco para nossa realidade em Santa Maria, o bom desempenho dos últimos meses foi estimulado pelo grande volume de lançamentos imobiliários que tivemos no primeiro semestre de 2021.

A queda histórica na taxa Selic em 2020/2021 contribuiu para a recuperação do mercado imobiliário no ano corrente. Mesmo com a nova alta anunciada pelo Copom, o setor continua otimista e vê margem para aumento da demanda.

Residencial Pinot Noir – Incorporadora Órion

Qual foi o impacto da pandemia sobre os negócios?

Mesmo com a crise na economia, a pandemia voltou a fortalecer uma ideia que vinha perdendo força ao longo dos anos: a importância da casa própria. Esse era um pensamento que aos poucos foi deixando de ser prioridade na vida dos brasileiros. Devido a crise que atingiu o país nos últimos anos, muitas pessoas estavam preferindo investir o dinheiro em outras áreas e viver de aluguel.

A tendência cultural de não querer ser mais dono de casa – compartilhar bicicletas e carros em vez de comprar seu próprio veículo; pagar por serviços de streaming em vez de adquirir discos ou filmes; aplicar o dinheiro e pagar o aluguel de um imóvel com rendimentos em vez de pagar parcelas de financiamento.

Porém, com as circunstâncias da pandemia, o isolamento social e a necessidade de passar mais tempo em casa, as pessoas voltaram a desejar o seu próprio Lar novamente.

Para o cidadão comum, quando vale a pena trocar o aluguel por um financiamento?

A grande maioria dos contratos de locação, tanto comerciais quanto residenciais, tem como característica utilizar o IGP-M ( Índice Geral de Preços ) como indicador para o correção na hora de reajustar o aluguel.

Diferente dos últimos anos, 2017 por exemplo, que apresentou um reajuste de – 0,54% no acumulado do ano, 2021 vem sendo assustador para os inquilinos, chegando a atingir 37,06% de reajuste acumulado no mês de maio/2021.

Os dados apresentados de IGP-M no ano de 2021 já são um grande motivo para o cliente começar a pensar em adquirir o seu imóvel, somado a este fator podemos ainda levar em consideração que mesmo com a alta da taxa SELIC para 6,25% l, a CEF mantém condições atrativas para financiamento com juros na faixa de 7% a.a , seguindo a mesma linha Banco do Brasil com taxa de 7,95% a.a, Bradesco com taxa de 8,50% a.a e Itaú com taxa de 8,30% a.a .

É aconselhado sempre que o cliente entre em contato com a sua instituição bancária para fazer uma simulação de financiamento e comparar esses fatores.

Quer ver mais simulações de financiamento? Clique aqui.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para o topo